O câncer de próstata é o 2º tipo de câncer mais comum entre homens, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. No entanto, 1 em cada 7 homens no Brasil ainda teme o exame de toque — o mais indicado para avaliar a saúde da próstata. O preconceito é a principal barreira para a adesão às políticas públicas de saúde do homem.
De acordo com o médico endocrinologista e pesquisador Flavio Cadegiani, questões estruturais, como o machismo profundamente enraizado, são um verdadeiro obstáculo em um país onde o exame clínico como o toque retal é de suma importância, inclusive por conta da dificuldade de se realizar exames de sangue e de imagem.
Cadegiani reforça que o exame deve ser repetido anualmente por homens acimas dos 40 anos. O preconceito com o toque retal atrasa o diagnóstico de próstata. Quando os sintomas começam a aparecer — mais comumente dificuldade de urinar ou presença de sangue na urina —, é sinal de que o câncer já está muito avançado.
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