Inaugurado em agosto de 2017, o Ambulatório de Diversidade de Gênero, conhecido também como Ambulatório Trans, ainda não é capaz de responder plenamente às demandas recebidas. A unidade tornou-se alvo de reclamações quanto à dificuldade de acesso, lentidão de atendimentos e deficiência na comunicação. Localizado no Hospital Dia da Asa Sul, o espaço atende 580 pessoas e existem mais 600 na lista de espera aguardando o início do acompanhamento, segundo dados da Secretaria de Saúde (SES-DF).
Segundo o doutor em endocrinologia clínica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Flávio A. Cadegiani, a garantia da saúde de pacientes em terapia hormonal depende de um acompanhamento adequado, regular, e multidisciplinar. “Quando falamos de saúde, não se trata apenas de não desenvolver doenças, mas sim garantir o bem-estar físico, psicológico, social e em múltiplas outras dimensões”, argumenta.
O especialista ressalta que ambulatórios não servem como “mero local de adequação hormonal — são ambientes onde pessoas do espectro trans devem ser acolhidas e tratadas a partir de uma abordagem, acima de tudo, não ideológica, onde o que importa são as pessoas”.
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