A nova era da informação, onde é possível fazer perguntas e interagir com a inteligência artificial, apresentou facilidades, mas também desafios ao humanos. Plataformas de inteligência artificial se tornaram verdadeiros oráculos contra dúvidas cotidianas. Atualmente, nas redes sociais, é possível observar internautas utilizando as ferramentas para montar planos nutricionais e até treinos físicos, seja para emagrecer ou até para ganhar massa muscular.
De acordo com Flavio Cadegiani, médico graduado pela Universidade de Brasília (UnB) e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo (SBEM), o plano feito pela inteligência artificial pode ser completo, mas não isento de riscos.
“Hoje, no Chat GPT, por exemplo, é possível montar uma dieta de acordo com o número de calorias, a quantidade de proteína, de carboidrato, de gordura, e até os horários. O grande problema é que a ferramenta não olha de volta para a pessoa. O Chat GPT se baseia em uma média de estudos, que por sua vez têm uma altíssima variabilidade de respostas. É uma dieta literalmente robotizada que não leva em consideração nenhuma das nuances da pessoa”, alerta.
Confira a reportagem completa publicada pelo Estado de Minas: