Os posicionamentos do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, acenderam a esperança nas defesas dos réus da trama golpista. O magistrado acompanhou o voto do ministro relator Alexandre de Moraes pela abertura da ação penal, porém, apresentou divergências sobre a apreciação do caso ocorrer na Primeira Turma e questionou a dosimetria de pena para os extremistas do 8 de Janeiro.

No julgamento, os ministros também comentaram sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. Os magistrados concordaram que a validade da colaboração seria discutida após o recebimento da denúncia, durante a ação penal.

Para a advogada Karolyne Guimarães, especialista em direito penal, todas as divergências do ministro são válidas. “Ele entende que há indícios, mas que é preciso averiguar melhor as circunstâncias para verificar a credibilidade das provas, a comparação de uma prova com outra, a base. Tudo isso para ver se realmente é possível que essa delação seja subsidiada também por outras provas”, aponta.

Leia a reportagem do Correio Braziliense, também publicada no Diário de Pernambuco:

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2025/03/7095685-nem-acenos-de-fux-devem-mudar-julgamento-de-bolsonaro.html

https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/politica/2025/03/nem-acenos-de-fux-devem-mudar-julgamento-de-bolsonaro.html